Brincadeiras infantis ajudam crianças com dificuldade motora e intelectual Brincadeiras como pega-pega, pular corda, rodar pneus ou deslizar no escorregador não servem apenas para divertir a criançada. Elas são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor, permitindo que meninos e meninas adquiram capacidades como conhecimento do corpo, coordenação dos movimentos, noções de tempo, espaço e lateralidade. São capacidades como essas que garantem um bom desempenho escolar: a noção de lateralidade permite ao aluno diferenciar a letra "d" da "b" e assim por diante.
O Laboratório de Atividades Lúdico-Recreativas (LAR), do Departamento de Educação Física, em parceria com o Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), campus de Presidente Prudente da Unesp, faz das brincadeiras o instrumento básico de tratamento de crianças entre 2 a 10 anos que apresentam déficits psicomotores e dificuldades de aprendizagem. Depois de encaminhadas ao LAR, as crianças passam por uma avaliação com o objetivo de diagnosticar o nível psicomotor em que elas se encontram. Em caso de constatação de um problema, elas são encaminhadas para um programa individual de atividades lúdicas, definido de acordo com o diagnóstico. Elas também recebem atendimentos especializados que possibilitem maiores oportunidades para superar seus problemas. Também são feitas entrevistas com parentes e professores da criança, para compreender melhor o seu desenvolvimento e, assim, obter-se um diagnóstico mais preciso.
Atualmente, mais de 80 crianças participam do programa do LAR, que envolve 4 mil atendimentos anuais, entre avaliações, orientações e consultas.
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