Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Fisioterapia do Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, mostrou que as sessões de fisioterapia reduzem em até 40% o tempo de permanência do paciente internado na UTI - Unidade de Terapia Intensiva, quando aplicadas sem interrupções nas 24h do dia.
O estudo avaliou 500 pacientes num período de 180 dias. Nos primeiros três meses, as atividades do fisioterapeuta levaram 12 horas e a média de internação foi de 10 dias. Nos três meses seguintes, o atendimento foi de 24 horas e a média de permanência caiu para 6 dias.
Nova Unidade
A importância do atendimento também levou o Instituto Central do HC a agilizar a implantação de uma Unidade de Atendimento Ambulatorial em Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional - alta complexidade.
Para a professora Clarice Tanaka, responsável pelo estudo, o atendimento ambulatorial é essencial porque garante a continuidade do tratamento e previne disfunções e seqüelas em pacientes, com distúrbios neurológicos, músculo-esqueléticos e respiratórios. As sessões podem evitar a limitação funcional de movimentos que, na maioria das vezes, afasta o indivíduo do convívio social,enfatizou.
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